quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

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Comissão de Utentes do Serviço de Saúde da Madeira


Comissão de Utentes do Serviço de Saúde da Madeira

O Que Defendemos

Propostas e reivindicações para o Sector da Saúde



1. Concretização do Serviço Regional de Saúde público, universal, tendencialmente gratuito, eficiente e eficaz.



2. Estender a todos os que necessitem os cuidados continuados e cuidados paliativos.



3. Instalar a todos os níveis e a todas as unidades de saúde sistemas de informação compatíveis entre si.



4. Utilização integral das instalações e equipamentos existentes e a manutenção e construção de novas unidades onde a conjugação das necessidades de cuidados de saúde e alterações demográficas o justifiquem.



5. Desenvolvimento de acções de informação junto dos utentes que promovam as boas práticas em saúde pública (p. e. combate ao tabagismo, à sinistralidade rodoviária, ao alcoolismo, às doenças sexualmente transmissíveis, aos maus hábitos alimentares...)



6. Reavaliação das normas legais que regem a gestão e organização dos Centros de Saúde e Hospitais e exigir a participação dos representantes dos utentes nos órgãos consultivos das várias estruturas de saúde.



7. Cobertura regional, ao nível dos centros de saúde, de cuidados de saúde oral.



8. Reduzir os encargos das famílias e do SRS em medicamentos, com a aplicação das seguintes medidas: obrigatoriedade de prescrição por DCI e fim do preço de referência; dinamizar a implantação dos genéricos; produção comercialização de medicamentos em unidose; farmácias públicas nos hospitais e nos principais Centros de Saúde; apoio na comparticipação a grupos específicos, como os de mais fracos recursos e com patologias crónicas; defesa da soberania nacional em matéria de produção de medicamentos;



9. Racionalização no acesso a serviços externos a meios complementares de diagnóstico e a tratamentos continuados, como nos casos da fisioterapia e hemodiálise.



10. Rejeitar as taxas moderadoras.



11. Combater a promiscuidade público-privada dentro do S R S.



12. Apoiar as medidas legislativas que visem minorar os problemas de saúde pública gerados pelo recurso ao aborto clandestino.





Propostas para um Movimento de Utentes mais forte e interventivo



1. Ressalvando as características e a autonomia próprias de cada comissão/associação, as iniciativas a promover devem: ser sempre públicas e profusamente divulgadas; reafirmar as reivindicações dos utentes; contribuir para a informação e esclarecimento do maior número possível de cidadãos; apontar caminhos para a credibilização do movimento dos utentes e o reforço da sua organização; permitir a participação de todos os cidadãos e entidades interessadas...



2. Promover contactos com todas as entidades que nas diversas áreas defender a matriz constitucional dos serviços públicos. Isto é, para todos os cidadãos e factor de desenvolvimento social e económico.



3. Marcar presença e defender os serviços públicos em iniciativas nacionais, regionais e locais (participação em reuniões do poder local, presença em festas populares, intervenção em debates promovidos por outras entidades, organizar ou participar em iniciativas comemorativas



4. Promover um debate regional, da iniciativa das Comissões de Utentes, sobre a prestação de cuidados de saúde com o objectivo de definir reivindicações e organizar acções de luta conjunta tendentes à concretização das mesmas.



5. Promover fortes acções reivindicativas em defesa dos transportes públicos, procurando a participação de sindicatos e autarquias.



6. Incrementar a criação de estruturas de utentes nos sectores onde elas não existam, o que não obsta a que se vão tomando posições reivindicativas e de análise desses mesmos sectores, por parte da Comissão Dinamizadora e Grupo Permanente do MUSP.



7. Aproveitar as iniciativas públicas para incentivar a participação democrática dos cidadãos na vida e actividade das Comissões e Associações.



8. Apoio e solidariedade entre as Comissões e Associações existentes ou a criar, através de mais e melhor informação e iniciativas conjuntas.



9. A actividade das Comissões e Associações deverá abandonar o carácter fortuito e episódico e passar a intervir permanentemente em tudo o que diga respeito ao seu sector de actividade.



10. Promover acções de formação temáticas dirigidas aos elementos das Comissões e Associações de Utentes.



11. O Grupo Permanente deverá elaborar um Regulamento Interno, a aprovar pela Comissão Dinamizadora de que constem as atribuições do Encontro Nacional, da Comissão Dinamizadora e do Grupo Permanente.