sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Solidariedade com os Trabalhadores e Utentes do “Atalaia Living Care” A


    A comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde vem por este meio, demonstrar toda a sua solidariedade para com os trabalhadores do “Atalaia Living Care” e respectivos utentes.

     São momentos difíceis em que os profissionais e utentes desta instituição estão a atravessar, nomeadamente, salários em atraso, falta de materiais essenciais ao bom funcionamento daquela instituição, entre outros.

   Não podemos deixar-nos indiferente nesta luta travada pelos funcionários, em que muitos deles já estão entre a 7 e 9 meses com salários em atraso.

   Numa época em que vai faltando cada vez mais apoios para os idosos, com reformas de miséria, medicamentos a valores exorbitantes, com taxas moderadoras nas urgências, mesmo aqueles que estão num lar, vêem as necessidades mais básicas não serem cumpridas. Não podemos permitir que esta situação continue incerta, tanto para os funcionários, como para os utentes.

   A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde, solicita que as entidades governativas da Madeira procedam de maneira a resolução o mais rápido e eficaz possível deste problema.

Funchal, 14 de Dezembro de 2012
P’la Comissão de Utentes

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Orçamento não beneficia setor da saúde

http://www.diariocidade.pt/?p=41982

A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde denuncia que as verbas destinadas ao sector ‘são somente para pagar dívidas de anos anteriores’.


“Uma vez mais constatamos um plano de boas intenções, mas que na concretização fica aquém do esperado. As verbas destinadas a este sector são somente para pagar dívidas anteriores. Para o real investimento numa política de saúde ao encontro das necessidades dos utentes é praticamente nulo. Quando no Orçamento Regional para 2013 se diz que é preciso ‘cortar com custos operacionais’ deve-se ler o seguinte: ‘implementação de mais taxas moderadoras’”, aponta Carolina Cardoso, através de um comunicado enviado às redações.
A responsável pela Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde denunciou, ainda, que os investimentos contidos no PIDDAR 2013 para melhoria e recuperação de infraestruturas para os centros de saúde na Região “passam de ano para ano”. No entanto, “nada é realizado, concretizado, melhorado ou recuperado” acusou, dando como exemplos os centros de saúde da Calheta e de Santana “em que chove dentro”.
A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde reivindica também a construção de um novo hospital. “Num orçamento em que estão contemplados milhões para piscinas e zonas balneares (muitas delas inoperacionais) é inaceitável que não estejam contemplados fundos para o Novo Hospital”, argumenta Carolina Cardoso, acrescentando que o Orçamento Regional para 2013 também deve contemplar verbas para a reabertura das urgências noturnas nos centros de saúde que foram alvos de encerramentos.
“Por estas questões, a Comissão dos Utentes do Serviço Regional de Saúde considera que a proposta de Orçamento não vai ao encontro das aspirações das populações, uma vez que não reverterá em melhor qualidade em saúde. Só confirmará aquilo que estamos a presenciar e a experimentar já há algum tempo a esta parte: a degradação das condições do serviço público de Saúde na Região Autónoma da Madeira”, conclui Carolina Cardoso.

Comissão de Utentes contra Orçamento Regional

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/359353-comissao-de-utentes-contra-orcamento-regional


A Comissão de Utentes está contra o Orçamento Regional para 2013, que, segundo explica num comunicado,não passa das boas intenções. As taxas moderadoras vieram para ficar e os  investimentos contidos no PIDDAR 2013 para melhoria e recuperação de infraestruturas para os centros de saúde na Região, passam de ano para ano, de PIDDAR para PIDDAR, no entanto, nada é realizado, concretizado, melhorado ou recuperado.
" É inconcebível ter centros de saúde como é o caso do Centro de Saúde da Calheta e de Santana em que chove dentro. Os dois concelhos com maior extensão territorial são aqueles que têm edifícios a necessitar de obras urgentes que, entretanto, são só prioridade no papel. Exige-se que estes dois centros de saúde, e todos os outros, sejam alvo de melhoria das suas condições. Outra justa reivindicação dos utentes é, sem dúvida, a construção de um novo hospital. É deplorável as condições em que o Hospital Dr. Nélio Mendonça se encontra e não é com remendos que as condições serão melhoradas. Num orçamento em que estão contemplados milhões para piscinas e zonas balneares (muitas delas inoperacionais) é inaceitável que não estejam contemplados".
O combate do mosquito “Aedes Aegypti” precisa de  planos eficazes para combater uma “inevitabilidade e incompetência” do Governo Regional, que já se arrasta desde 2005. "Não aceitamos que seja reduzido pessoal no SESARAM, pondo em causa a qualidade dos serviços e direitos dos utentes. A Região não pode continuar a exportar mão-de-obra qualificada na área da Saúde, quando tem enorme de necessidade de reforçar os seus meios humanos no sector da saúde". Por tudo isso, a Comissão de Utentes está contra o Orçamento de 2013.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Negativa proposta do Orçamento Regional para 2013

Comunicado da Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde a propósito do Orçamento Regional de 2013:


A Comissão de Utentes vem por este meio, condenar com veemência a proposta de Orçamento Regional para 2013, no que diz respeito ao sector da saúde.

Uma vez mais, constatamos um plano de boas intenções mas, que na concretização fica aquém do esperado. As verbas destinadas a este sector são somente para pagar dívidas anteriores. Para o real investimento numa política de saúde ao encontro das necessidades dos utentes é praticamente nulo.

Quando no orçamento se diz que é preciso “cortar com custos operacionais” deve-se ler o seguinte: “implementação de mais taxas moderadoras”. O acesso a saúde está contemplado na Constituição Portuguesa como universal, público e tendencialmente gratuito, e não estar virado, como agora se vê para a implementação de mais taxas e de mais custos associados no acesso a saúde. Num tempo em que o Pais e a Região são comandados pelas Troikas Internacionais, Europeias e Nacionais, em que os custo de vida sobe de uma maneira explosiva e os ordenados são “ornamentados” com mais impostos, é impossível e inconcebível que se cortem nas funções socias do Estado, nomeadamente na SAÚDE. Não iremos permitir mais taxas moderadoras! Se há alguém que tem de pagar taxas é o poder financeiro, que nos levou a esta situação de “crise”. É imperativo acabar definitivamente com as taxas moderadoras no acesso as Urgências Hospitalares, no Hospital Dr. Nélio Mendonça

Os investimentos contidos no PIDDAR 2013 para melhoria e recuperação de infraestruturas para os centros de saúde na Região, passam de ano para ano, de PIDDAR para PIDDAR, no entanto, nada é realizado, concretizado, melhorado ou recuperado. É inconcebível ter centros de saúde como é o caso do Centro de Saúde da Calheta e de Santana em que chove dentro. Os dois concelhos com maior extensão territorial são aqueles que têm edifícios a necessitar de obras urgentes que, entretanto, são só prioridade no papel. Exige-se que estes dois centros de saúde, e todos os outros, sejam alvo de melhoria das suas condições.

Outra justa reivindicação dos utentes é, sem dúvida, a construção de um novo hospital. É deplorável as condições em que o Hospital Dr. Nélio Mendonça se encontra e não é com remendos que as condições serão melhoradas. Num orçamento em que estão contemplados milhões para piscinas e zonas balneares (muitas delas inoperacionais) é inaceitável que não estejam contemplados fundos para o Novo Hospital.

Os cortes cegos concretizados no decorrer do ano de 2012 no encerramento das urgências noturnas nos centros de saúde por toda a Região terão de ser alterado. Exige-se que estejam contempladas verbas no orçamento de 2013 para a reabertura das urgências noturnas nos centros de saúde que foram alvos de encerramentos.
Encontram-se contempladas verbas no Orçamento Regional para o combate do mosquito “Aedes Aegypti”, transmissor do Dengue. É necessário que, realmente, existam planos eficazes para combater uma “inevitabilidade e incompetência” do Governo Regional, que já se arrasta desde 2006.

Devido a imposições da Troika, a Região terá de reduzir 2% dos funcionários públicos. Não aceitamos que seja reduzido pessoal no SESARAM, pondo em causa a qualidade dos serviços e direitos dos utentes. A Região não pode continuar a exportar mão-de-obra qualificada na área da Saúde, quando tem enorme de necessidade de reforçar os seus meios humanos no sector da saúde.

Por estas questões, a Comissão dos Utentes do Serviço Regional de Saúde considera que a proposta de Orçamento não vai ao encontro das aspirações das populações, uma vez que não reverterá em melhor qualidade em saúde. Só confirmará aquilo que estamos a presenciar e a experimentar já há algum tempo a esta parte: a degradação das condições do serviço público de Saúde na Região Autónoma da Madeira.

Funchal, 10 de Dezembro de  2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Utentes contra comparticipações por conta bancária



A Comissão de Utentes do SRS sugere que o Governo Regional faça os reembolsos das comparticipações através de vales postais nos CTT.


A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde está contra o novo modelo de pagamento das comparticipações das consultas médicas, exames e medicamentos que vai ser implementado pelo Governo Regional a partir do dia 12 de dezembro de 2012.
Em conferência de imprensa, esta tarde, junto às instalações do IASAÚDE, Carolina Cardoso, da comissão de utentes explicou que o governo prepara-se para fazer os reembolsos através de transferência bancária quando muitos utentes não têm conta bancária nem dinheiro para a criar.
“O governo não dá certezas de quando é que o dinheiro é transferido. A comissão de utentes vê a mudança como uma tentava dissimulada de levar os utentes a desistir do seu direito às comparticipações”, alertou .
Carolina Cardoso propõe que o GR reconsidere o novo sistema e volte ao atual ou então como alternativa sugere que “os reembolsos sejam feitos através de vales postais nos CTT e que implementem uma data limite das comparticipações, não superior a 30 dias”.

Comissão de Utentes sugere reembolsos através de vales postais dos CTT


A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde condenou hoje o novo método que irá ser implementado, a partir de 12 de Dezembro, pelo Governo Regional relativamente às comparticipações das consultas médicas, exames e medicamentos, cujo reembolso passará a ser feito por transferência bancária, quando, até à data, era feito em dinheiro directamente ao utente. A Comissão sugere que o Governo reconsidere que que os reembolsos sejam feitos através de vales postais nos CTT.
Segundo a porta-voz da iniciativa, Carolina Cardoso, a Comissão de Utentes tem recebido algumas queixas devido ao novo sistema anunciado. "Na nossa opinião, não é o sistema mais justo e coerente", disse, apontando que ter uma conta bancária, hoje, quase já se tornou "um luxo".
Carolina Cardoso frisou que o Governo não pode exigir que um utente tenha uma conta bancária e recordou toda a burocracia inerente ao processo de abertura de uma conta, que "não traz vantagem nenhuma aos utentes, já tão lesados em tantos aspectos". A porta-voz recordou também que o Governo Regional não deu nenhuma garantia de quando o dinheiro será transferido.
"Vemos esta mudança como uma tentativa dissimulada de levar os utentes a desistir do seu direito às comparticipações", continuou, apelando ao Governo que reconsidere e continue com o modelo antigo, "apesar de todas as debilidades que apresenta". A Comissão de Utentes sugere que os reembolsos sejam feitos através de vales postais nos CTT e que seja implementada uma data limite de pagamento das comparticipações, não superior a 30 dias.