terça-feira, 20 de novembro de 2012

Francisco Jardim Ramos assegura que haverá dinheiro para ampliação do Hospital

http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/355808-francisco-jardim-ramos-assegura-que-havera-dinheiro-para-ampliacao-do-ho


No entanto, não foi tão firme em assegurar que não haverá falta de liquidez no sector da saúde.
O secretário regional dos Assuntos Sociais contrariou que para 2013 o Orçamento Regional (OR) contemple menos verbas para a ampliação do Hospital Dr. Nélio Mendonça. Francisco Jardim Ramos negou dados inscritos no PIDDAR de 2012 que previam que em 2013 fossem aplicados 10,5 milhões naquela obra. A proposta entregue na ALM pelo secretário regional do Plano e Finanças só prevê 403 mil euros para esse efeito, aos quais se juntam mais 96 mil para estudos. No Plano Director do Hospital serão ainda aplicados 7,8 milhões. A este propósito o governante defendeu-se: "O PIDDAR para o Plano Director do Hospital são 7,8 milhões, portanto, esses 400 mil euros são para outra rubrica, também para o PIDDAR, mas não para as obras que estão planeadas", disse à margem da cerimónia do aniversário da Convenção dos Direitos da Criança que decorreu em Santana.
Todavia, Franscisco Jardim Ramos não assegurou com tanta firmeza que não possam existir tal como aconteceu este ano a falta de liquidez no sector da saúde em 2013. O governante apontou para "algumas variáveis" que podem alterar a normalidade do que está inscrito no OR.   
De resto, respondendo directamente ao DIÁRIO, mostrou-se agradado pela "sensibilidade" de Ventura Garçês em "tempo difícil" em dotar a SRAS com verbas, tanto para funcionamento como para investimentos. "Nós temos de ter presente a situação económica e financeira difícil e vendo a distribuição das verbas pelas restantes secretarias, vemos que houve uma grande sensibilidade da secretaria do Plano e Finanças em apoiar o sector da saúde".   

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O que é Dengue

http://www.portalpower.com.br/saude/tudo-sobre-a-dengueprevencao-contagio-sintomas-e-controle/
Por incrível que pareça, o dengue mata menos do que a gripe, segundo as estatísticas. E, no entanto, assusta bem mais. Muito se deve ao verdadeiro boom de notícias que cercam a epidemia. E, de fato, isso tem razão de ser. Afinal, o inseto transmissor contamina cerca de 100 milhões de pessoas a cada ano, matando 24 mil delas em todo o mundo. É isso mesmo: trata-se de um problema mundial, já que o Aedes aegypti marca presença nas regiões tropicais.
A Venezuela, por exemplo, já enfrentou uma epidemia de dengue hemorrágica, a forma mais grave da doença. E já há registros do mal até no sul dos Estados Unidos. No Brasil, a região mais atingida é a Sudeste, que concentra cerca de 75% dos casos.A febre hemorrágica costuma ser fatal em 5% dos casos. As epidemias causadas pelos quatro tipos de sorotipos da dengue têm se tornado cada vez mais freqüentes e maiores nos últimos 20 anos. Desde 2002, a dengue é endêmica, ou seja, constante, na maioria dos países tropicais do Pacífico Sul, Ásia, Caribe, América e África. Além disso, na maioria dos centros urbanos destas regiões houve uma multiplicação dos tipos de vírus da dengue em circulação (hiperendemia), o que aumentou a transmissão da dengue e o risco de se contrair a variação hemorrágica desta doença.  Não é possível prever de forma acurada quais áreas específicas poderão ser atingidas pela dengue no futuro, mas é previsível que nas áreas tropicais a doença siga com um grau elevado de transmissão.

Contágio da Dengue

dengue é causado por um vírus, que pode ser de quatro subtipos 1, 2, 3 ou 4. A infecção por um deles gera imunidade contra essa forma. Por aqui, por enquanto, só há registros das três primeiras. Mas esse vírus não é transmitido de pessoa para pessoa: o contágio se dá basicamente pela picada do mosquito Aedes aegypti. É que as fêmeas precisam de uma proteína do sangue humano para desenvolver seus ovos. Por isso, pode-se dizer que elas picam por uma questão de sobrevivência. O problema é que, em troca, deixam o vírus no corpo da vítima, que pode ter sido herdado dos pais ou obtido ao picar alguém infectado. Esses mosquitos, que têm hábitos diurnos, se proliferam em qualquer acúmulo de água limpa inclusive plantas como a bromélia. No calor, a fêmea coloca ali de 40 a 50 ovos, que dois dias depois eclodem e liberam larvas. Elas levam até dez dias para se tornarem insetos adultos.
De nada adianta trocar a água dos recipientes, pois os ovinhos conseguem sobreviver grudados às paredes. E pior: podem permanecer mais de um ano assim, até que um novo acúmulo de água permita o seu desenvolvimento! Dengue na gravidez
Existe pouca informação publicada a respeito dos riscos da dengue para mulheres grávidas. Apesar de muitas epidemias, nenhuma má formação congênita foi verificada depois de surtos da doença. Um pequeno número de casos reportados recentemente sugere que, se a mãe estiver infectada com o vírus da dengue perto do nascimento do bebê, a criança poderá nascer infectada também ou adquirir a doença no momento do parto.

Sintomas da Dengue

dengue mosquitodoença é relativamente benigna já que em 95% dos casos não ameaça a vida do paciente.Os sintomas são febre alta, dor de cabeça, dor nas juntas, nos músculos e atrás dos olhos, fraqueza, falta de apetite.Depois de três ou quatro dias podem surgir manchas vermelhas pelo corpo e coceira. Também pode haver um levesangramento pelo nariz ou nasgengivas. A grande maioria dos casos começa a melhorar em quatro ou cinco dias, recuperando-se totalmente em dez.
Mas uma pequena minoria pode apresentar um agravamento do quadro depois de três dias, ou quando a febre começa a ceder. O paciente tem uma queda de pressão, que pode estar acompanhada de dores abaixo das costelas, suores frios, tonturas e desmaios. Isso é sinal da forma mais grave, a hemorrágica. Surgem ainda sangramentos em vários órgãos e a vítima entra em estado de choque. Normalmente essa forma aparece em quem já teve dengue uma vez.
Os sintomas aparecem de forma repentina, após o período de incubação do vírus, que pode durar de 3 a 14 dias (o mais comum é que ele leve de 4 a 7 dias). São eles: febre alta, forte dor na parte da frente da cabeça, dor muscular e nas juntas.

Controle da Dengue

Não existe vacina contra a dengue. Por isso o único meio de controlar a doença é evitar a proliferação do mosquito, com as dicas conhecidas: evitar o acúmulo de água em embalagens vazias como garrafas e latas, cobrir caixas d´água, trocar a água dos vasos por terra, desobstruir calhas, cobrir o lixo, não deixar pneus a céu aberto, enfim, evitar todo e qualquer lugar que acumule água.
Em lugares com muita umidade, o uso de repelentes é recomendado. Os produtos mais eficientes. são os que contêm N,N-diethylmetatoluamide (DEET). Produtos com paracetamol são recomendados para conter a febre. Remédios à base de ácido acetilsalicílico (como aspirina) e antiinflamatórios não-esteróides devem ser evitados por conta de suas propriedades anti-coagulantes. Os pacientes infectados devem descansar e beber muito líquido. Nos casos graves, aplicações intravenosas imediatas são necessárias para manter a pressão sanguínea em níveis adequados. Os sinais vitais precisam ser monitorados com freqüência. A hipertensão arterial é uma complicação mais freqüente do que a forte hemorragia na ersão mais perigosa da doença.

Maneiras simples de prevenir

O verão costuma ser o período mais crítico para os surtos de dengue. O calor e o período de chuvas favorecem a transmissão da doença pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Principalmente nessa fase do ano, não dá para descuidar das pequenas atitudes que podem afastar de perto a doença, afinal a dengue mata.
Os principais sintomas da dengue são febre aguda que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por cinco a sete dias. O paciente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e dores musculares, seguidas de erupções cutâneas três a quatro dias depois. A seguir, veja como prevenir a reprodução do mosquito transmissor:
focos-dengue
Evite o acúmulo de água em embalagens vazias como garrafas e latas. O mosquito da dengue põe seus ovos em locais com água parada. Além disso, deixar depósitos como garrafas no seu quintal pode fazer com que, em dias de chuva, a água se acumule nesses locais e o mosquito comece a se criar.
dengue-pneus
As plantinhas podem ser inimigas da sua saúde, se não houver cuidado. Evite ter plantas aquáticas. Nas plantas normais, coloque também terra nos pratinhos das plantas, para evitar que a água fique parada.
Desobstrua calhas e cubra a caixa d´água. Tais medidas não exigem uma reforma na sua casa, mas são capazes de evitar a dengue. As calhas são um perigo quase invisível, pois, quando entupidas, são um ótimo criadouro para o mosquito e que sequer podemos ver. Além disso, limpe também marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, para evitar o acúmulo de água.
Tenha consciência em relação ao lixo. Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.
Os ralos da sua casa podem representar um criadouro dos mosquitos. Nos ralos, jogue, a cada quinze dias, desinfetante nos ralos externos das edificações e, nos internos, pouco utilizados. Também evite guardar pneus velhos, que acumulam água com facilidade.

Tenha em atenção


Assuntos Sociais transferem dinheiro para o SESARAM Miguel Ferreira tinha dito que as contas do Serviço de Saúde estavam a zero

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/355223-assuntos-sociais-transferem-dinheiro-para-o-sesaram


Depois de um comunicado a anunciar a transferência de 50 mil euros para a empresa de transporte de doentes, o secretário regional dos Assuntos Sociais confirmou a informação e garantiu que a empresa já está a funcionar normalmente. Francisco Jardim Ramos também respondeu a Miguel Ferreira e à declaração de que o Serviço de Saúde da Região tinha as contas a zero.
O secretário regional dos Assuntos Sociais não desmentiu o presidente do conselho de administração do SESARAM, admitiu que o Serviço de Saúde, tal como todas as outras instituições públicas, passa por momentos de alguma instabilidade financeira. Apesar de tudo, Jardim Ramos garantiu que, tal como a empresa de transportes de doentes, o SESARAM deverá receber por estes dias uma transferência com mais dinheiro.

Continente prepara plano contra surto de dengue



http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/355210-continente-prepara-plano-contra-surto-de-dengue 
Segundo noticia hoje o semanário expresso, um plano contra surto de dengue no continente está em preparação. Um despacho dos ministérios da Saúde e da Educação e Ciência vai criar uma plataforma pública de entomologistas para prevenir a chegada do mosquito da dengue a Portugal continental.
Segunda a notícia assinada por Vera Lúcia Arreigoso, 27 peritos nos estudo de insetos vão fazer um plano de contingência para Portugal continental de modo a se poder atuar, sem perda de tempo, mal os mosquitos que provocam a dengue e a febre amarela cheguem a esta parte do país, disse ao Expresso o director-geral da Saúde, Francisco George.
A plataforma pública de entomologistas, a ser criada por despacho conjunto do Ministério da Saúde e do da Educação e Ciência, que será publicado na próxima semana, integrará elementos da Direção-Geral da Saúde, Instituto Ricardo Jorge, Instituto Higiene e Medicina Tropical e do meio académico.
A missão desta plataforma é propor um sistema que emita sinais de alerta para detetar a introdução no continente de espécies de mosquitos invasores, como é, por exemplo, o caso do Aedes aegypti (responsável pela transmissão da dengue na madeira) e do Aedes albopictus que são dois vectores da dengue e da febre amarela.
Os 20 peritos vão agora estar sempre atentos a todos os sinais de alerta para ver se os insetos chegam a esta parte do pais, o que admitem tratar-se apenas de uma "questão de tempo" para acontecer.
O plano que irão desenhar servirá para evitar um surto de dengue ou de febre amarela. No continente, até agora, apenas se registam casos importados, ou seja de pessoas que apanharam a dengue na Madeira, Brasil, na Índia ou em outro país afetado.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

‘Utentes’ exigem ser parte da solução



A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde está preocupada com a situação do alastramento do mosquito transmissor do dengue e as suas consequências na saúde pública.


“O julgamento da negligência e incompetência do Governo Regional durante estes anos está feito e é amplamente aceite pela larga m
aioria dos madeirenses. Todos reconhecem que é preciso agir em várias frentes e com o auxílio de todos, sem exceção, para evitar um cenário ainda pior. Não podemos confinar as resoluções deste gravíssimo problema aos entendidos em matéria de saúde. É preciso ganhar as populações e mudar hábitos de comportamento”, defendeu Carolina Freitas, esta tarde em conferência de imprensa.

Desta forma, a Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde exige que seja posto em prática o que já está previsto pela própria lei regional, nomeadamente uma reunião, com carácter de urgência, do conselho regional de Assuntos Sociais. O objetivo, conforme explicou Carolina Raposo, é ouvir a perspetiva e as soluções de todos os que representam a sociedade madeirense, “de forma a se encontrar maneiras de resolução de um problema que a todos diz respeito”.
“Os utentes do Serviço Regional de Saúde exigem ser parte da solução deste grave caso de saúde pública, de modo a evitar que o mesmo evolua para cenários de surtos epidémicos muito mais violentos, tais como os que aconteceram em países do terceiro mundo em que só as autoridades políticas e médicas foram chamadas a responder”, concluiu a responsável pela Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde.

CDU pede debate sobre saúde e pede apoios para prejuízos do temporal


Edgar Silva requereu pela primeira vez na história da ALM um debate sectorial sobre as taxas moderadoras. A nível nacional a CDU vai propor a inclusão de apoios no próximo Orçamento de Estado para as vítimas do temporal e pede ao Governo Regional um orçamento rectificativo.
A CDU avançou hoje com duas propostas para fazer face aos estragos e famílias afectadas pelo temporal dos últimos dois dias. Uma destas propostas, explicou o coordenador regional da CDU, visa a constituição de uma comissão de uma comissão independente para apuramentos dos prejuízos e uma outra com o objectivo de se criar e implementar um conjunto de apoios. reconstrução de equipamentos e infra-estruturas, apoios para a reconstrução das áreas habitacionais danificadas, apoios para a economia rural destinados à recuperação de explorações agrícolas destruídas e para o desenvolvimento do mundo rural são os principais objectivos desta segunda proposta da CDU.
Edgar Silva, que falava no âmbito de uma conferência de imprensa para apresentar um pedido de debate sectorial sobre a área da saúde, informou também que o grupo parlamentar na Assembleia da República vai propor que seja incluído no Orçamento de Estado para o próximo ano “verbas extraordinárias para auxílio às populações e localidades agora afectadas na Madeira”. No caso da Madeira, o coordenador da CDU afirma que o seu partido vai propor ao Governo Regional que avance com um orçamento rectificativo em 2012 para “socorrer as populações e zonas atingidas pela tragédia”.
No que diz respeito ao debate sectorial na área das saúde, Edgar Silva informa que esta será a primeira vez que se realizará na Assembleia Legislativa da Madeira. “Propomos que esse debate se faça sobre as taxas moderadoras porque estamos no final do terceiro trimestre após a aplicação, pela primeira vez, das taxas moderadoras na Região”. Edgar Silva afirma que o balanço deste primeiro trimestre de aplicação das taxas moderadoras é negativo, pois tem levado menos pessoas às urgências. “Houve uma diminuição de 18,3% das urgências registadas, menos 4.519 urgências”, uma situação que radica da implementação das taxas moderadoras, as quais acabam por provocar um “efeito dissuasor”
No entender do coordenador da CDU é urgente dar uma atenção a esta situação de forma a evitar “efeitos preversos das taxas moderadoras”. A revisão do regime de isenções, “que é insuficiente e injusto”, as práticas adoptadas devem também ser revistas de forma a garantir “o acesso universal aos cuidados de saúde”.
 http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/353329-cdu-pede-debate-sobre-saude-e-pede-apoios-para-prejuizos-do-temporal