As taxas moderadoras, que foram implementadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no âmbito do Plano de Ajustamento Financeiro para a Região Autónoma da Madeira, continuam a dar que falar.
Hoje, em frente ao Centro de Saúde do Bom Jesus, a Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde deu conta das inúmeras queixas que tem recebido dos utentes. Elisa Mendonça observou que há muita falta de informação sobre a documentação exigida para a isenção.
“Há muita falta de informação nos centros de saúde e os idosos que requerem a isenção das taxas moderadoras têm muitas dificuldades”. Uma situação que também se verifica junto de outras pessoas, que andam das finanças para os centros e dos centros para as finanças.
A responsável da Comissão de Utentes explicou que o Governo Regional anunciou a isenção para rendimentos inferiores a 600 euros, mas que isso não se está a verificar. “Há quem tenha um rendimento inferior a 600 euros e não tem direito a beneficiar da isenção. Isto tudo precisa de clarificação, porque o utente não pode ser continuamente prejudicado”.
Mas, para além destes problemas, aumentam as queixas da falta de medicamentos na farmácia do hospital, sobretudo para os doentes crónicos. “Falamos de medicamentos que são de toma diária e que não podem faltar. A saúde é uma prioridade e não pode estar dependente das finanças”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário