quinta-feira, 23 de maio de 2013

Centros de saúde das zonas rurais ‘têm de ser valorizados’

http://www.diariocidade.pt/?p=56714


“Os centros de saúde nas zonas mais rurais da Madeira são de uma importância extrema porque praticam uma saúde preventiva e de proximidade; respondem às mais básicas necessidades dos utentes através dos cuidados necessários e básicos para o controle de algumas doenças, onde se incluem a diabetes e o colesterol”, apontou Elisa Mendonça, hoje em conferência de imprensa junto às instalações do Centro de Saúde do Porto da Cruz.
A representante da Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde recordou, ainda, que nas zonas mais rurais grande parte da população é envelhecida, razão pela qual os centros de saúde assumem-se de grande importância.
“No entanto, estamos perante graves recuos quanto à política de administração dos centros de saúde mais distantes. Alguns deles, como os centros de saúde do Porto da Cruz, de Santana e da Calheta, apresentam um estado de degradação muito avançado e não respondem da melhor maneira às necessidades dos utentes”, apontou Elisa Mendonça.
Desta forma, a responsável pela Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde reivindica a valorização dos centros de saúde nas zonas mais rurais da Madeira. “Queremos que os centros tenham melhores condições, bem como repudiamos qualquer intenção de encerramento de qualquer destes espaços. É preciso continuar a apoiar essas infraestruturas que salvaguardam os interesses dos utentes”, vincou.

Comissão de utentes quer melhores centros de saúde rurais

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/387506-comissao-de-utentes-quer-mais-nos-centros-de-saude-rurais




A comissão de utentes do Serviço Regional de Saúde esteve esta manhã no sítio das Casas Próximas, junto às instalações do centro de saúde do Porto da Cruz, para reivindicar melhores condições físicas e materiais das unidades de saúde e para repudiar qualquer intenção de encerramento.
“Os centros de saúde nas zonas mais rurais da Madeira são de uma importância extrema, pois praticam uma saúde preventiva e de proximidade que correspondem às necessidades mais básicas dos utentes”, vincou Elisa Mendonça, porta-voz da comissão de utentes do Serviço Regional de Saúde.
Lembrou que a grande maioria da população é envelhecida, tem dificuldades de mobilidade e precisa de um acompanhamento médico de proximidade para o controlo e tratamento de doenças crónicas como a diabetes.
Elisa Mendonça alerta ainda para a situação em que se encontram os centros de saúde do Porto da Cruz, da Calheta e de Santana, onde a “degradação muito avançada” das instalações tem impedido que seja correspondida da melhor forma às necessidades dos utentes mais idosos.
O encerramento aos sábados de alguns dos centros de saúde rurais, a falta de médicos e de enfermeiros, são situações que preocupam a comissão de utentes.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Enfermeiros da Madeira protestaram para exigir actualização salarial



Cerca de 60 enfermeiros protestaram hoje junto da Secretaria dos Assuntos Sociais da Madeira, no Funchal, para exigir a atualização do vencimento-base de cerca de 450 profissionais que alegam não ser feita há três anos.
Exibindo uma faixa em que se lia que o Serviço de Saúde Regional (Sesaram) "discrimina enfermeiros a contrato" e munidos de apitos para chamar o secretário
regional, que não estava nas instalações, os profissionais gritaram palavras de ordem como "Jardim Ramos escuta, os enfermeiros estão em luta" ou "enfermeiros
unidos jamais serão vencidos".
"A luta continua, secretário para a rua", "enfermeiros exigem trabalho igual, salário igual" foram outras das frases que se ouviram à porta da secretaria que tutela a saúde, onde estava a PSP.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira, que convocou a concentração, explicou que "os enfermeiros que exercem funções
em regime de contrato individual de trabalho foram admitidos desde 2003 até novembro de 2009 a 1.020 euros".
"A tabela foi atualizada em 2010, mas o Sesaram até hoje recusa-se a atualizar esse valor e já lá vão três anos", disse o responsável, salientando que o sindicato "apenas exige uma atualização salarial dos 1.020 euros para os 1.201 euros".
"Enquanto isso não for alcançado, os enfermeiros estarão disponíveis para continuar a luta", assegurou.
Juan Carvalho alertou ainda para as condições de trabalho destes profissionais: "Trabalham para além do seu horário normal, mas não lhe são pagas as horas
extraordinárias e suplementos", referiu.
Segundo o dirigente sindical, a tutela "também não tem permitido aos enfermeiros com contrato individual de trabalho gozar os feriados, porque precisa deles nos serviços".
Por outro lado, "em muitos centros de saúde os profissionais, em vez de estarem a fazer atividades de enfermagem, estão ocupados a fazer colheitas de sangue e outros exames complementares de diagnóstico que deviam ser outros técnicos a fazer".
"Isto é desaproveitar o conhecimento, as competências dos enfermeiros", notou.
Sobre a eventualidade de novos cortes para a área da saúde, Juan Carvalho disse não acreditar que na região venha a ocorrer a dispensa de enfermeiros,
porque "entre 2008 e 2013 o Sesaram perdeu mais 400 enfermeiros".
"Com as necessidades a aumentar e os serviços a crescer, o Governo Regional, se o fizer, vai ter de dizer se vai fechar serviços no hospital ou fechar centros de saúde", declarou.
No final da iniciativa, na qual se cantou "Grândola, Vila Morena", depois de enfermeiros impedirem, ao sentarem-se no acesso à garagem da secretaria, a entrada de um veículo, o Sindicato dos Enfermeiros da Madeira entregou na portaria uma resolução a lembrar ao governante o problema, que esperam ver resolvido "o mais rápido possível".
"A nível nacional temos já vários hospitais que atualizaram o valor base e outros que informaram que o vão fazer. O Governo Regional deve seguir o exemplo", defendeu Juan Carvalho.
Ao protesto -- que, com o apoio de uma automobilista, interrompeu por momentos o trânsito no local - associou-se a Comissão de Utentes do Sesaram.