terça-feira, 13 de agosto de 2013

Comissão de Utentes alerta para as questões de saúde mental Publicado a 12 Agosto 2013 por Tânia Cova

Sobretudo face ao aumento dos casos de suicídio na Região Autónoma da Madeira.

A Comissão de Utentes da Saúde na Região Autónoma da Madeira, em comunicado enviado à comunicação social, alertou as autoridades de saúde para a rápida intervenção nas questões de saúde mental, sobretudo face ao aumento dos casos de suicídio.
“A situação social e política não pode ser dissociada destes acontecimentos. O aumento do desemprego, dos impostos e os cortes cegos nas prestações sociais, medidas realizadas pelo governo PPD-PSD/CDS-PP, são fatores que levam ao agravamento dos estados depressivos”.
Elisa Mendonça disse, neste contexto, que o aumento da afluência por parte dos utentes de saúde aos serviços do Serviço Regional de Saúde tem de ser cuidadosamente acompanhado e com prontas respostas às novas necessidades emergentes.

A Comissão de Utentes mostrou-se igualmente apreensiva com as queixas que tem recebido por parte dos utentes em relação à situação vivida nos centros de saúde na Região e exigiu a intervenção da Secretaria dos Assuntos Sociais. “Situação caótica, particularmente, na medicina familiar, havendo constantes alterações aos médicos de família, e há utentes que esperam meses e meses para poderem ter acesso às suas consultas de rotina e de prevenção”.

Suicídio: Situação alarmante nas questões de saúde mental.

A Comissão de Utentes da Saúde na Região Autónoma da Madeira vem por este meio, alertar as autoridades de saúde para a rápida intervenção nas questões de saúde mental. Num período muito curto, os casos de suicídio aumentaram brutalmente na nossa Região. A situação social e política não pode ser dissociada destes acontecimentos. O aumento do desemprego, dos impostos e os cortes cegos nas prestações sociais, medidas realizadas pelo governo PPD-PSD/CDS-PP, são fatores que levam ao agravamento dos estados depressivos.
O aumento da afluência por parte dos utentes de saúde aos serviços do Serviço Regional de Saúde tem de ser cuidadosamente acompanhado e com prontas respostas às novas necessidades emergentes.
A Comissão de Utentes da Saúde está igualmente apreensiva com as queixas que tem recebido por parte dos utentes em relação à situação vivida nos centros de saúde na Região. Situação caótica, particularmente, na medicina familiar, havendo constantes alterações aos médicos de família, e há utentes que esperam meses e meses para poderem ter acesso às suas consultas de rotina e de prevenção. De salientar a extrema importância que a medicina familiar possui na deteção e prevenção dos problemas de saúde mental, e não só.
Assim é necessária a tomada de medidas urgentes por parte da Secretária Regional dos Assuntos Sociais na questão da gestão nos centros de saúde e nas medidas para o aumento da capacidade das respostas preventivas nas questões de saúde mental.
Neste sentido, a Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde apela ao Governo Regional para que, perante a alarmante situação nas questões de saúde mental, de que o suicídio é um sinal bem visível, sejam desencadeados respostas de emergência social. 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Utentes acham inadmissível a praga de piolhos no Hospital

http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/392098/madeira/392205-utentes-acham-inadmissivel-a-praga-de-piolhos-no-hospital


Comissão de utentes sugere que os cortes sejam feitas noutras áreas


A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde acha “inadmissível” que o hospital Dr. Nélio Mendonça registe uma “praga de piolhos” e não tolerará a “situação degradante” em que o sector da saúde na Região se encontra, acentuou a porta-voz de uma acção desencadeada ontem pelo grupo no município de Câmara de Lobos. 
Além disso, Carolina Cardoso quer obter uma resposta a uma questão lançada ao Governo Regional: “Será que não há outra área, menos vital que a saúde, para fazer cortes?” Descontente, desafiou o executivo de Alberto João Jardim a “refazer” aquilo que entende serem “opções políticas e financeiras”, no mínimo, discutíveis, manifestou. 
A dirigente da comissão de utentes esteve ontem em Câmara de Lobos para se inteirar das “obras que pararam” daquele que seria o novo centro de saúde da localidade e, segundo Carolina Cardoso, “é de vital importância para os habitantes” do município. 
Nesta deslocação ao concelho câmara-lobense disse ainda repudiar o aumento das 40 horas laborais no sector, considerando que esta medida “servirá somente de justificação para mais despedimentos de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais”. 
A finalizar, apelou à participação massiva da população à greve geral marcada para o dia 27 de Junho. A convocação está feita para as 11 horas, na Placa Central, no Funchal.


Comissão de utentes apela à participação na greve-geral

http://www.diariocidade.pt/?p=58432

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Carolina Cardoso diz que é preciso mobilizar a população para a defesa do serviço público e de qualidade para a saúde.

A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde apelou, esta manhã, à população para participar na greve-geral de 27 de Junho. Em conferência de imprensa, em frente as obras do novo Centro de Saúde de Câmara de Lobos, Carolina Cardoso advertiu à participação massiva da população na greve-geral de 27 de Junho porque segundo disse, “esta greve assume e tem como principal objetivo o derrubar destas políticas de direita e a expulsão da troika do nosso país e da nossa Região e é necessário mobilizar os utentes para a defesa do serviço público e de qualidade para a saúde”.
A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde desafia o Governo Regional a refazer as suas opções políticas e financeiras de outra forma. “Será que não há outra área menos vital que a saúde para fazer os cortes?, interrogou Carolina Cardoso, acrescentando que os utentes de Câmara de Lobos precisam que o novo centro de saúde seja concluído.
“Pararam um centro de saúde que é de vital importância para os habitantes de Câmara de Lobos e vem dizer que não há dinheiro para resolver este problema utilizando sempre a desculpa já gasta, e desde sempre esfarrapada, do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro”, vincou.

Lembre-se que as obras do novo centro de saúde de Câmara de Lobos estão paradas há vários meses e apesar da parte exterior estar quase concluída ainda há muito para fazer no interior.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Centros de saúde das zonas rurais ‘têm de ser valorizados’

http://www.diariocidade.pt/?p=56714


“Os centros de saúde nas zonas mais rurais da Madeira são de uma importância extrema porque praticam uma saúde preventiva e de proximidade; respondem às mais básicas necessidades dos utentes através dos cuidados necessários e básicos para o controle de algumas doenças, onde se incluem a diabetes e o colesterol”, apontou Elisa Mendonça, hoje em conferência de imprensa junto às instalações do Centro de Saúde do Porto da Cruz.
A representante da Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde recordou, ainda, que nas zonas mais rurais grande parte da população é envelhecida, razão pela qual os centros de saúde assumem-se de grande importância.
“No entanto, estamos perante graves recuos quanto à política de administração dos centros de saúde mais distantes. Alguns deles, como os centros de saúde do Porto da Cruz, de Santana e da Calheta, apresentam um estado de degradação muito avançado e não respondem da melhor maneira às necessidades dos utentes”, apontou Elisa Mendonça.
Desta forma, a responsável pela Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde reivindica a valorização dos centros de saúde nas zonas mais rurais da Madeira. “Queremos que os centros tenham melhores condições, bem como repudiamos qualquer intenção de encerramento de qualquer destes espaços. É preciso continuar a apoiar essas infraestruturas que salvaguardam os interesses dos utentes”, vincou.

Comissão de utentes quer melhores centros de saúde rurais

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/387506-comissao-de-utentes-quer-mais-nos-centros-de-saude-rurais




A comissão de utentes do Serviço Regional de Saúde esteve esta manhã no sítio das Casas Próximas, junto às instalações do centro de saúde do Porto da Cruz, para reivindicar melhores condições físicas e materiais das unidades de saúde e para repudiar qualquer intenção de encerramento.
“Os centros de saúde nas zonas mais rurais da Madeira são de uma importância extrema, pois praticam uma saúde preventiva e de proximidade que correspondem às necessidades mais básicas dos utentes”, vincou Elisa Mendonça, porta-voz da comissão de utentes do Serviço Regional de Saúde.
Lembrou que a grande maioria da população é envelhecida, tem dificuldades de mobilidade e precisa de um acompanhamento médico de proximidade para o controlo e tratamento de doenças crónicas como a diabetes.
Elisa Mendonça alerta ainda para a situação em que se encontram os centros de saúde do Porto da Cruz, da Calheta e de Santana, onde a “degradação muito avançada” das instalações tem impedido que seja correspondida da melhor forma às necessidades dos utentes mais idosos.
O encerramento aos sábados de alguns dos centros de saúde rurais, a falta de médicos e de enfermeiros, são situações que preocupam a comissão de utentes.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Enfermeiros da Madeira protestaram para exigir actualização salarial



Cerca de 60 enfermeiros protestaram hoje junto da Secretaria dos Assuntos Sociais da Madeira, no Funchal, para exigir a atualização do vencimento-base de cerca de 450 profissionais que alegam não ser feita há três anos.
Exibindo uma faixa em que se lia que o Serviço de Saúde Regional (Sesaram) "discrimina enfermeiros a contrato" e munidos de apitos para chamar o secretário
regional, que não estava nas instalações, os profissionais gritaram palavras de ordem como "Jardim Ramos escuta, os enfermeiros estão em luta" ou "enfermeiros
unidos jamais serão vencidos".
"A luta continua, secretário para a rua", "enfermeiros exigem trabalho igual, salário igual" foram outras das frases que se ouviram à porta da secretaria que tutela a saúde, onde estava a PSP.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira, que convocou a concentração, explicou que "os enfermeiros que exercem funções
em regime de contrato individual de trabalho foram admitidos desde 2003 até novembro de 2009 a 1.020 euros".
"A tabela foi atualizada em 2010, mas o Sesaram até hoje recusa-se a atualizar esse valor e já lá vão três anos", disse o responsável, salientando que o sindicato "apenas exige uma atualização salarial dos 1.020 euros para os 1.201 euros".
"Enquanto isso não for alcançado, os enfermeiros estarão disponíveis para continuar a luta", assegurou.
Juan Carvalho alertou ainda para as condições de trabalho destes profissionais: "Trabalham para além do seu horário normal, mas não lhe são pagas as horas
extraordinárias e suplementos", referiu.
Segundo o dirigente sindical, a tutela "também não tem permitido aos enfermeiros com contrato individual de trabalho gozar os feriados, porque precisa deles nos serviços".
Por outro lado, "em muitos centros de saúde os profissionais, em vez de estarem a fazer atividades de enfermagem, estão ocupados a fazer colheitas de sangue e outros exames complementares de diagnóstico que deviam ser outros técnicos a fazer".
"Isto é desaproveitar o conhecimento, as competências dos enfermeiros", notou.
Sobre a eventualidade de novos cortes para a área da saúde, Juan Carvalho disse não acreditar que na região venha a ocorrer a dispensa de enfermeiros,
porque "entre 2008 e 2013 o Sesaram perdeu mais 400 enfermeiros".
"Com as necessidades a aumentar e os serviços a crescer, o Governo Regional, se o fizer, vai ter de dizer se vai fechar serviços no hospital ou fechar centros de saúde", declarou.
No final da iniciativa, na qual se cantou "Grândola, Vila Morena", depois de enfermeiros impedirem, ao sentarem-se no acesso à garagem da secretaria, a entrada de um veículo, o Sindicato dos Enfermeiros da Madeira entregou na portaria uma resolução a lembrar ao governante o problema, que esperam ver resolvido "o mais rápido possível".
"A nível nacional temos já vários hospitais que atualizaram o valor base e outros que informaram que o vão fazer. O Governo Regional deve seguir o exemplo", defendeu Juan Carvalho.
Ao protesto -- que, com o apoio de uma automobilista, interrompeu por momentos o trânsito no local - associou-se a Comissão de Utentes do Sesaram.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde apela a participação no 1º de Maio



A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde apela a todos os utentes do Serviço Regional de Saúde, e população em geral, para que participem na jornada de luta convocada pela USAM - União dos Sindicatos da Madeira, marcada para dia 01 de Maio, "Dia do Trabalhador", com concentração pelas 17h30 junto à Assembleia Legislativa Regional.

É urgente demonstrar nas ruas o descontentamento perante o desmantelamento do sector da Saúde, é urgente a tomada de medidas extraordinárias para salvar o Serviço Regional de Saúde. E, perante a gravidade da situação vivida na Saúde, é inadmissível que, em mais de 3 décadas, o Governo Regional não tenha definido uma estratégia para salvaguardar os interesses dos utentes, dos profissionais e da Região.

É lamentável vermos centros de saúde e hospitais sem os materiais mais básicos para o seu funcionamento, e sabermos que há falta de medicamentos para tratamentos terminais. É preocupante saber que os sucessivos cortes nos ordenados e nas prestações sociais lesam milhares de utentes da Região, que não conseguem assim fazer face às despesas com os medicamentos, e que especialidades essenciais estejam com falta de profissionais.

O Governo Central do PSD/CS-PP não passa de uma marionete nas mãos da Troika estrangeira. E são estes mesmos partidos que agem demagogicamente na Região, realizando pomposos debates em prol da Saúde, tendo nas suas mãos o poder para alterar estas políticas e este rumo de descalabro, mas que nada fazem nesse sentido. Não estamos em tempo de debates mas sim de agir. BASTA!!!

Saudamos a jornada de luta do Sindicato dos Enfermeiros da RAM, convocada para o dia 15 de Maio e, em solidariedade,  estaremos presentes para prestar o nosso apoio a estes profissionais, pois são mais do que justas as reivindicações feitas pelos enfermeiros na sua luta por melhores condições de trabalho, pela actualização salarial, pelo respeito e dignificação da sua classe.

O País e a Região precisam de mais e melhor Saúde, e há que lutar por isso!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde apela à adesão à “Marcha contra o Empobrecimento"

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/379880-comissao-de-utentes-do-servico-regional-de-saude-apela-a-adesao-da-popula


A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde manifesta o seu "total apoio e solidariedade à justa e oportuna manifestação" designada 'Marcha contra o Empobrecimento.
A 'manif', organizada pela USAM com o patrocínio da CGTP-IN, está marcada para a próxima sexta-feira, dia 12 de Abril, pelas 15 horas. A concentração está prevista na Rotunda do Lido e será seguida de marcha por algumas ruas da cidade do Funchal, à semelhança do que está previsto acontecer em todo o país.
"Com o chumbo do Tribunal Constitucional ao Orçamento do Estado para 2013, o Governo liderado por PSD e CDS/PP, se não fosse cego, surdo e mudo ouviria as vozes e as acções de protesto que se fizeram ecoar na discussão deste Orçamento e teria recuado", refere a Comissão de Utentes. "Ao invés de ouvir as justas reivindicações dos cidadãos, esperou para usar o Tribunal Constitucional como o seu “alibi perfeito”, justificando assim mais cortes nas áreas sociais" concretiza.
A Comissão de Utentes do SRS considera que os cortes na Saúde, Educação e Segurança Social anunciados por Pedro Passos Coelho são "motivos mais que suficientes" para a adesão à manifestação agendada para sexta-feira



terça-feira, 9 de abril de 2013

Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde apela à adesão da população à “Marcha contra o Empobrecimento" de 12 de Abril


Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde apela à adesão da população à “Marcha contra o Empobrecimento" de 12 de Abril 

A Comissão de Utentes do SRS manifesta o seu total apoio e solidariedade à justa e oportuna manifestação marcada para a próxima sexta-feira, dia 12 de Abril, pelas 15 horas, na "Rotunda do Lido", seguida de marcha por algumas ruas da cidade do Funchal, e organizada pela USAM e inserida no âmbito das iniciativas promovidas pela CGTP-IN que estão a decorrer por todo o País.

Com o chumbo do Tribunal Constitucional ao Orçamento do Estado para 2013, o Governo liderado por PSD e CDS/PP, se não fosse cego, surdo e mudo ouviria as vozes e as acções de protesto que se fizeram ecoar na discussão deste Orçamento e teria recuado. Ao invés de ouvir as justas reivindicações dos cidadãos, esperou para usar o Tribunal Constitucional como o seu “alibi perfeito”, justificando assim mais cortes nas áreas sociais.

Cortar na Saúde, Educação e Segurança Social é aumentar a asfixia das famílias e jovens portugueses. Anunciado o corte de 4 mil milhões na área social, ainda se juntam mais cortes. Num País em que a taxa desemprego sobe de forma galopante, a área social tem de ser cada vez mais justa, gratuita e universal; mas não é assim que o Governo entende a situação.
Estes são motivos mais que suficientes para que apelemos aos utentes do Serviço Regional de Saúde e às populações em geral para que marchem contra este Governo, porque é possível evitar o desastre; a solução é a mudança de política e de governo porque o País tem futuro.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Comissão de Utentes exige "intervenção de fundo" no Centro de Saúde da Calheta





A delegação esteve esta manhã na zona Oeste exigindo melhoramentos no edifício.

A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde esteve há minutos junto ao Centro de Saúde da Calheta não só para assinalar o "Dia Mundia da Saúde" que se celebra no próximo domingo, mas também para exigir "uma recuperação de fundo" ao edifício que alberga, entre outras valências, as urgências e consultas médicas deste concelho. Carolina Cardoso acompanhada de mais três elementos diz ter conhecimento que o espaço reúne "condições péssimas" para prestar um serviço de qualidade à população do município. A dirigente aproveitou igualmente a ocasião para voltar a insistir que as "taxas moderadoras são inconstitucionais" e apelar ao Executivo de Alberto João Jardim que o "Serviço Regiona de Saúde continue a ser uma prioridade".


http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/379198-comissao-de-utentes-exige-intervencao-de-fundo-no-centro-de-saude-da-calh#comment-355552


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SESARAM com falta de recursos humanos


http://www.diariocidade.pt/?p=49187

A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde denuncia que a Região ‘não está em condições de dar resposta às necessidades atuais dos utentes’.

“Através das estatísticas divulgadas pelo SESARAM, pode-se observar que há um aumento substancial das consultas médicas e uma grande diminuição nas cirurgias de ambulatórios e nos dias de internamento. Num quadro em que houve redução de médicos e enfermeiros, os utentes têm agora de aguardar um maior período de tempo para obter uma simples consulta com o seu médico de família, isto quando ainda têm direito a um”, apontou Carolina Cardoso, hoje em conferência de imprensa junto ao Centro de Saúde de Santo António.

A responsável pela Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde frisou, ainda, que as visitas domiciliárias também foram reduzidas, o “que leva a crer que há falta de acompanhamento” dos utentes que necessitam deste serviço.

“O SESARAM não está em condições de dar resposta às necessidades atuais dos utentes, a qual deveria ser a melhor nestes cuidados básicos. É necessário um reforço dos profissionais de saúde e uma melhor resposta ao atendimento de utentes que optam pelo serviço de saúde pública”, concluiu Carolina Cardoso.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde: balanço do primeiro ano de actividade


A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde vem por este meio, assinalar o primeiro aniversário da sua constituição, que teve lugar a 22 de Fevereiro de 2012.

Pretendemos tornar público o balanço que a Comissão fez sobre este primeiro ano de actuação, na defesa do sistema de saúde pública, universal e gratuito.

A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde teve a sua origem num conjunto de utentes dos concelhos da Região que viram os serviços de urgências nocturnas a serem encerrados. E tendo em consideração que na Região, até àquela altura, não havia nenhuma comissão de utentes destinado à luta e à reivindicação na área da Saúde, decidimos, e em boa hora, constituirmo-nos como comissão de utentes, para a defesa do Serviço Regional de Saúde.

Podemos afirmar, sem dúvida alguma que 2012 foi o ano em que o Serviço Regional de Saúde sofreu um grande atentado, por parte do Governo Regional e do Governo Central liderado pelo PSD/CDS-PP, com a passividade do PS.
Desde o encerramento das urgências nos Centros de Saúde nos concelhos do Porto Moniz, Santana e Ribeira Brava, que a cegueira apoderou-se do Governo Regional, e os cortes nunca mais pararam na área da Saúde, numa atitude desrespeitadora dos princípios mais básicos da Constituição da República Portuguesa, como o da Saúde pública, universal e tendencialmente gratuita.
E quando a Comissão de Utentes apelava para que as taxas moderadoras não fossem implementadas na Região, o Governo Regional, com o pretexto da assinatura do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro, implementou-as. Um Governo Regional da mesma cor durante mais de 30 anos, que sempre se vangloriou na defesa dos interesses e direitos dos madeirenses, mas que, numa questão tão importante como a salvaguarda dos direitos elementares dos utentes à saúde, demonstrou uma atitude acobardada perante o Governo Central.
Os cortes realizados no quadro de profissionais de saúde demonstraram, uma vez mais, uma clara ofensiva com vista ao desmantelamento e destruição do Sistema de Saúde Regional. A passividade que tem perpetuado em relação aos melhoramentos das condições dos centros de saúde na Região que se degradam a olhos vistos, como é o caso dos centros de saúde da Calheta e de Santana, a falta de material básico e fundamental verificada nos centros de saúde e nos hospitais da Região, a medida de reembolsar os utentes, através de transferência bancaria, das comparticipações das consultas e dos actos médicos, demonstraram novamente um Governo Regional completamente alheio a realidade e às necessidades dos madeirenses.
Vimos proposto pelo Governo Regional (e prontamente aprovado pela maioria que o suporta) um Orçamento Regional para 2013 no qual as verbas contempladas servem somente para pagar calotes, e não para um verdadeiro investimento na Saúde. Em 2012 assistimos à falta de medicamentos na farmácia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, medicamentos esses essenciais para os utentes portadores de doenças graves. O caso do “Atalaia Living Care” no qual, na nossa opinião, o Governo Regional não teve a mediação necessária que este Lar de Terceira Idade requeria, não salvaguardou os interesses dos utentes e dos profissionais de Saúde e apoio social. A ineficácia do Governo Regional na tomada de medidas para combater o mosquito transmissor do dengue é igualmente demonstrativo do estado a que chegou a Saúde na nossa Região.

Perante estes ataques ao Serviço Regional de Saúde, perpetrados pelo Governo Regional, a Comissão de Utentes tomou sempre uma postura de defesa dos direitos e interesses dos utentes e dos profissionais, e de intervenção, pública e institucionalmente. Recolhemos dois abaixo-assinados, contra as taxas moderadoras e contra o encerramento das urgências noturnas; levantamos a questão da implementação das taxas moderadoras, impostas de forma absolutamente ilegal na Região, dado que é uma questão da competência da Assembleia Regional, mas que o Governo Regional ignorou uma vez mais. Organizamos protestos contra as taxas moderadoras e contra o encerramento das urgências noturnas no Porto Moniz.

De relembrar que a Comissão de Utentes também propôs soluções concretas para os problemas. Enviámos a todos os grupos e representações parlamentares na ALRAM uma proposta de resolução para que anualmente houvesse um debate na Assembleia, sobre o estado da Saúde na Região. Propusemos igualmente que os reembolsos das comparticipações das consultas e actos médicos fossem pagos através de vales dos CTT, e no prazo máximo de um mês. Realizámos um debate público que contou com a presença de utentes e profissionais de saúde, sobre o Sistema Regional de Saúde.
Podemos afirmar que, através das lutas que a Comissão de Utentes, em conjunto com a sociedade civil travou, foi possível garantir que as medidas de cortes cegos na área da Saúde não fossem mais além.

A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde teve, desde logo, o apoio e aceitação por parte dos utentes da Região, tendo nas suas iniciativas públicas a total colaboração destes, tanto na recolha de assinaturas, dos abaixo-assinados, como igualmente na recepção de denúncias, pois viram em nós a expressão das suas reivindicações, preocupações e reclamações.
O ano de 2013 não será mais fácil, mas garantimos que iremos continuar a lutar para que as taxas moderadoras não sejam implementadas noutros serviços do Sistema Regional de Saúde, para que os centros de saúde não sejam encerrados, e continuaremos a defender a construção de um novo Hospital, que possa responder eficazmente às necessidades dos madeirenses.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Manifestação pelo direito à saúde no Funchal

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/370008-manifestacao-pelo-direito-a-saude-no-funchal


A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde apela à manifestação de dia 16 de Fevereiro “Mudar de Política e de Governo”, promovida pela CGTP-IN e a USAM.
Num comunicado enviado à comunicação social, a Comissão de Utentes do SRS manifesta o seu total apoio e solidariedade "à justa e oportuna manifestação marcada para o próximo sábado, dia 16 de Fevereiro, pelas 15 horas, na "Placa Central" da Avenida Arriaga, no Funchal."
Isto porque a Comissão de Utentes entende que se tem tornado quase insustentável a gestão danosa que o Serviço Regional de Saúde enfrenta. Os utentes têm cada vez mais dificuldade em ter acesso ao serviço público de saúde, a que se juntam as taxas moderadoras, as infindáveis listas de espera, os atrasos das comparticipações, factores que acarretam graves consequências para o utente.
"O estado lastimoso em que se encontram alguns centros de saúde, a falta de material e a redução de trabalhadores na área de Saúde levam a um descontentamento geral dos utentes, e que também tem eco junto dos profissionais da Saúde, profissionais que se têm tornado num alvo privilegiado das políticas levadas a cabo quer pelo Governo Central, quer pelo Governo Regional, de ataque aos serviços e aos trabalhadores da Administração Pública."
Perante tudo isto, a Comissão de Utentes apela à participação na manifestação do próximo sábado no centro do Funchal, "para assim poder contribuir para mudar de políticas troikistas e de governos como o do PSD/CDS-PP que actua com a cumplicidade do PS." "É urgente lutar para que Portugal e a Região Autónoma da Madeira possam sair deste ciclo vicioso e sigam um rumo de verdadeiro desenvolvimento e de justiça social."
 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Movimento de Utentes da Saúde "revoltado" e "indignado" com proposta de cortes do FMI

http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/movimento-de-utentes-da-sa%C3%BAde-revoltado-e-indignado-com-proposta-de-cortes-do-fmi



O porta-voz do Movimento de Utentes da Saúde disse hoje que foi com “um misto de revolta e indignação” que tomou conhecimento das propostas do FMI para cortar nas despesas do Estado, nomeadamente o aumento das taxas moderadoras.
Manuel Villas-Boas disse à agência Lusa que os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) já “não têm capacidade” para suportar novos aumentos.
“Em primeiro lugar temos o custo de vida que já está absolutamente insuportável” e, a nível da saúde, “já temos taxas e situações que impossibilitam o acesso à prestação de cuidados médicos”, justificou o responsável.
Manuel Villas-Boas sublinhou que “os utentes não têm hipótese, neste momento, de suportarem mais sacrifícios do que aqueles que já suportam”.
Para o porta-voz dos utentes da Saúde, os governantes “não têm sensibilidade social e moral, atendendo às atuais circunstâncias” que o país atravessa.
“Esta gente que hoje está nos destinos do nosso país demonstra claramente que deixou de ter credibilidade e, portanto, deve ser banida urgentemente da área do poder, sob pena de termos problemas gravíssimos a nível da sociedade”, sublinhou.
“Não me venham com desculpas que isso iria criar uma crise política porque, mais do que a crise política, já estamos numa crise social que tem de ser resolvida urgentemente”, acrescentou.
No relatório pedido pelo Governo sobre o corte nas funções do Estado, divulgado hoje pelo Jornal de Negócios, o Fundo Monetário Internacional sugere o aumento das taxas moderadoras e a redução do leque de cuidados prestados pelo Serviço Nacional de Saúde.
Segundo o FMI, as taxas moderadoras que os cidadãos pagam pelos cuidados públicos de saúde têm margem para subir mais.
Essa é uma das sugestões que os técnicos do FMI fazem ao Governo para conseguir travar o excesso de procura por cuidados de saúde, nomeadamente urgências.
Contudo, desde o aumento das taxas moderadoras há um ano tem vindo a diminuir a procura de alguns serviços de saúde, nomeadamente as urgências.
“Uma maior partilha de custos ajudaria a resolver as preocupações em torno do consumo excessivo [de cuidados], levando em conta as limitações constitucionais”, lê-se no documento que o FMI apresentou ao Governo no âmbito da discussão em torno do corte de quatro mil milhões na despesa do Estado.
Há um ano, as taxas moderadoras aumentaram, em alguns casos, para mais do dobro, mas o FMI considera que é possível aumentá-las mais, respeitando a Constituição, que impõe um limite muito mais elevado do que as taxas cobradas atualmente”.
O FMI sugere ainda novas mexidas na condição de recursos para atribuição de isenções e introdução de pagamentos mais altos em cuidados de saúde “não essenciais”.
Propõe ainda a redução do leque de cuidados oferecidos a certas franjas da população, mas sublinha que esta opção que passa pelo estabelecimento de “restrições de ofertas claras”, não pode colocar o acesso da população aos cuidados.
Outras das sugestões dos peritos do FMI passam pela redução do pagamento de horas extraordinárias aos médicos que continuam a gerar elevados gastos, apesar do acordo estabelecido com os sindicatos e que permitiu aumentar o horário de trabalho normal dos clínicos de 35 para 40 horas semanais.
O FMI aconselha ainda a fusão de todos os subsistemas de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS), acrescenta o Jornal de Negócios.

Comissão de Utentes diz que há falta de tudo nos centros de saúde

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/363806-comissao-de-utentes-diz-que-ha-falta-de-tudo-nos-centros-de-saude




Falta de médicos e enfermeiros, instalações onde chove dentro e falta de verba para detergentes de limpeza e esterilização. Carolina Cardoso, da Comissão de Utentes dos Serviços de Saúde da Região, garante que este é o cenário nos centros de saúde da Madeira e pediu uma intervenção rápida da Secretária dos Assuntos Sociais. Esta manhã, numa declaração junto ao Centro de Saúde Dr. Rui Adriano Freitas, na Nazaré, esta utente lembrou que o Governo Regional não se pode demitir das suas responsabilidades nos cuidados de saúde primários.
Segundo explicou, há falta de médicos e enfermeiros nos centros de saúde e a lista de espera de consultas e cirurgias atingiu um nível histórico. As condições de trabalho também não são as melhores, há falta de material que quase parece uma região do Terceiro Mundo já que não há verba para comprar detergentes para a limpeza e esterilização. Além disso, muitos centros de saúde precisam de obras de recuperação, em alguns chove dentro. Por tudo isso, a Comissão de Utentes pede uma intervenção rápida da Secretaria dos Assuntos Sociais.

A Comissão de Utentes alerta para situações graves e que colocam em risco a prestação de serviços.

http://www.diariocidade.pt/?p=44545

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A Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde tem realizado várias ações com vista a denunciar a degradação das condições nos centros de saúde e nos hospitais da Região Autónoma da Madeira. Esta manhã, junto ao Centro de Saúde de São Martinho – Nazaré, Carolina Cardoso apontou que a crise e o plano de ajustamento económico e financeiro não podem servir de desculpa para tudo.
Os centros de saúde da Calheta e de Santana foram alguns dos casos apontados. Nalguns locais “chove dentro” e “faltam os materiais mais básicos para assegurar a prestação de serviços de enfermagem ou a higiene e esterilização dos equipamentos”. Isto sem contar com as listas de espera que “não param de aumentar” e com a sobrecarga de trabalho que é imposta aos profissionais de saúde.
Carolina Cardoso acrescentou mesmo que, a avaliar pela atual situação, estamos perante “um cenário de terceiro”, em que a população é chamada a pagar os erros da governação social-democrata. Pelo que, mais do que nunca, é importante que as entidades competentes não “se demitam das suas responsabilidades” e resolvam de maneira “rápida e célere” os problemas do sector.
Para além das ações de denúncia ou para recolha de assinaturas, a porta-voz da Comissão de Utentes do Serviço Regional de Saúde admitiu posições mais efetivas para a defesa dos interesses dos madeirenses e dos portossantenses. Sendo que, para já, aguardam uma resposta do secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, a todas estas questões.